REFLEXÃO,
Se um dia eu Morrer!
Se um dia eu morrer, não se derramem lagrimas de
tristeza por mim, nem lamentem por eu ter ido muito jovem, ou desabafem por ter
gozado de longa vida, mantenham em mente que tive uma vida e vivi cada momento
dela, e se agora ela já se findou, foi assim a conclusão de minha jornada
terrestre.
Se um dia eu morrer não acendam velas, pois quando em
vida eu jamais entendi o real significado delas em tais ocasiões, e confesso
que não gosto delas.
Quando eu morrer não gaste uma fortuna em um caixão.
Simplesmente entre na escolhida funerária e escolha o caixão mais decente, no
entanto barato. Os milhares de reais que pagaria em abastada esquife use em
projetos mais vivos para ti. Porém em caso de desejar lembrar-se de mim, use-os
indo a Florianópolis, meu paraíso, e estando na bela ilha vá a Praia da Barra
da Lagoa e mergulhe no mais belo trecho de mar que meus olhos já puderam
avistar. Ou vá a Praia da Joaquina, tendo aptidão, surfem as melhores ondas do
Brasil e depois já na praia, se jogue na areia e olhe para o céu. Ali poderá
notar que a vida vale a pena por momentos como aquele. Naquelas praias e
caminhos vivi alguns dos momentos mais felizes de minha vida.
Se um dia eu morrer não se ouça lamentos pelo que
deixei pra trás. Junto com todos que amei e me amaram ouça a "Marcha
Slave" de Tchaikovsky, sinta a musica invadir seus poros e tocar seu
coração, através da sinfonia do meu coração. E logo após ouçam “Faroeste Caboclo”
da Legião Urbana, minha musica predileta anos 80.
Se um dia eu morrer, e a saudade bater em seus
corações, olhe para meu filho (caso eu o
tenha), e nele verá a mim, e perceberá que jamais terei realmente morrido enquanto
ele, os filhos dele e então os filhos dos filhos dele estiverem vivos. Todos
nossos descendentes são releituras de nós.
Se um dia eu morrer não se afoguem em lagrimas e ressentimentos.
Eles anuviarão sua mente e travarão sua vida. Viva os dias com toda alegria que
tiver em ti.
P.S: Lembre-se que em abril de 2014 aprendemos com o
canal “Porta dos Fundos”, em um vídeo pouco formal para o gosto da população
geral, que na vida você nasce e morre e no meio disso você se “permite”. E eu
com certeza me permiti viver intensamente. Ok! Isso foi só uma gracinha!
Ótimo texto irmãozinho
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