REFLEXÃO,

Se um dia eu Morrer!

sexta-feira, junho 13, 2014 Paralelo das Letras 1 Comments

Se um dia eu morrer, não se derramem lagrimas de tristeza por mim, nem lamentem por eu ter ido muito jovem, ou desabafem por ter gozado de longa vida, mantenham em mente que tive uma vida e vivi cada momento dela, e se agora ela já se findou, foi assim a conclusão de minha jornada terrestre.

Se um dia eu morrer não acendam velas, pois quando em vida eu jamais entendi o real significado delas em tais ocasiões, e confesso que não gosto delas.

Quando eu morrer não gaste uma fortuna em um caixão. Simplesmente entre na escolhida funerária e escolha o caixão mais decente, no entanto barato. Os milhares de reais que pagaria em abastada esquife use em projetos mais vivos para ti. Porém em caso de desejar lembrar-se de mim, use-os indo a Florianópolis, meu paraíso, e estando na bela ilha vá a Praia da Barra da Lagoa e mergulhe no mais belo trecho de mar que meus olhos já puderam avistar. Ou vá a Praia da Joaquina, tendo aptidão, surfem as melhores ondas do Brasil e depois já na praia, se jogue na areia e olhe para o céu. Ali poderá notar que a vida vale a pena por momentos como aquele. Naquelas praias e caminhos vivi alguns dos momentos mais felizes de minha vida.

Se um dia eu morrer não se ouça lamentos pelo que deixei pra trás. Junto com todos que amei e me amaram ouça a "Marcha Slave" de Tchaikovsky, sinta a musica invadir seus poros e tocar seu coração, através da sinfonia do meu coração. E logo após ouçam “Faroeste Caboclo” da Legião Urbana, minha musica predileta anos 80.

Se um dia eu morrer, e a saudade bater em seus corações, olhe  para meu filho (caso eu o tenha), e nele verá a mim, e perceberá que jamais terei realmente morrido enquanto ele, os filhos dele e então os filhos dos filhos dele estiverem vivos. Todos nossos descendentes são releituras de nós.

Se um dia eu morrer não se afoguem em lagrimas e ressentimentos. Eles anuviarão sua mente e travarão sua vida. Viva os dias com toda alegria que tiver em ti.

P.S: Lembre-se que em abril de 2014 aprendemos com o canal “Porta dos Fundos”, em um vídeo pouco formal para o gosto da população geral, que na vida você nasce e morre e no meio disso você se “permite”. E eu com certeza me permiti viver intensamente. Ok! Isso foi só uma gracinha!


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