REFLEXÃO,

A vida em mim

terça-feira, agosto 19, 2014 Paralelo das Letras 0 Comments

Peito meu que queres arrebentar-se em sentimentos, em ti conténs um coração que não cansa de cultiva-los. Mesmo quando se mostram doloridos e difíceis de entender, eles procura incessantemente faze-los em ti caber.  Não desistas agora da tarefa que a ti foi dada, embora quase nunca louvada, ela é nobre e digna, e só tú podes executa-la.

Mente minha povoada por tantos pensamentos, desejos e desvarios. Em ti tens mais força que qualquer outro músculo do meu frágil corpo que habito. Muitas vezes estás envolto em confusão e medos, mas sempre ao acalmar-se encontras o caminho a seguir.

Boca minha que transmites tantos pensamentos, verbalizas aquilo que povoa a mente, sendo que nem sempre esta é a melhor das funções. E as vezes falas do que não deve ser dito em tal momento. Tú és nobre em cada doce palavras que transmites, em cada coisa inteligente que dizes. Mas é também errante ao deixar escapar coisas fúteis e tolas.

Pés que conduz ao caminho da vitória, mas que também levas ao caminho doloroso do aprendizado da derrota. És grande na execução do seu dever. Muitas vezes diminuído no comparativo com outros membros. Mas não menor que nenhum deles.


Corpo meu que nem sempre sei usar plenamente, perdoe este ser que em ti habita, sou errado e pouco sábio, mas grato a Deus por ter a vida em mim.

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