MOMENTOS,

VAZIO!

segunda-feira, junho 18, 2012 Paralelo das Letras 0 Comments




O nada realmente existe? Ele é a ausência de tudo ou simplesmente a falta de algo dos nos interesse? Seria ele como a escuridão que pode ser explicada como a ausência de luz? Sei que são perguntas que não podem ser respondidas com um simples sim ou não, não podem estar em um teste de alternativas marcadas. E que qualquer resposta dada, será questionada por alguém. Mas o fato é que há momentos que mesmo que tenhamos tudo a vista das outras pessoas. Sentimos que nada temos! Nestes momentos o nada é simplesmente a falta de algo ou de alguém, a ausência de um sentimento ou solução. Não importa o quanto tentemos nos consolar, pensando nas coisas maravilhosas que temos. Não nos sentimos completos sem aquilo que nos falta. Não que seja indispensável para a continuação de nossa sobrevivência, mas é de alguma forma importante para que saiamos da zona de sobrevivência e passemos a realmente Viver.

Há necessidades básicas que precisam ser supridas para que tenhamos no mínimo de dignidade de vida. Mas sinceramente ninguém se contenta com as necessidades básicas sendo sanadas. Se as pessoas se contentassem não seriamos um dos países mais alavancados pelo dinheiro de plástico, também conhecido como Cartão de Credito, a porta de entrada da massa, no mundo do dinheiro escritural. Aquele que usamos mesmo sem ter, ou que realmente não existe, mas por meio de “garantias” futuras é lançado e usado normalmente no mercado.

Ok! Este não é um texto sobre economia, não vou desvirtuar a temática dele. Embora tenha sido algo bem linkado.

Este vazio que 98,9% das pessoas sentem, creio que seja a projeção dos medos, ansiedades e desejos não supridos ou suprimidos. Ouso dizer que esta é um dos trampolins que nos impulsionam a buscar mais da vida, tentando preencher este espaço de alguma forma. Já que ficar deprimido e se deixar derrotar por ele é no mínimo contraproducente e insano demais.
Por hoje é tudo amigos. Amanhã vou tentar publicar algo mais elaborado... Abraços!

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