CONTO,
Divergentes antes, Convergentes agora #Ululante #Divergente #Convergente
Como uma estrela no mais alto do céu, ela queria
ser vista por todos. Tinha planos grandiosos, mas não sabia como executa-los.
Eram crus demais, fracos demais, não tinham embasamento algum. Eram sonhos
cultivados pela mídia, que incentivava os desejos do ego, mas não falava dos
caminhos, dos perigos, de como alcançar de forma saudável. Assim seus sonhos
vazios consumiam seus dias em devaneios.
Os caminhos eram diferentes, nunca que iriam se
encontrar. Eram como água e óleo que não podem se misturar. Ele tinha planos
concretos, fruto de uma boa educação, sem luxos ou esbanjamentos, às vezes era sofrida,
mas com muito esforço tinha conseguido desenvolver seu senso critico. Não se
deixava levar por apelos midiáticos, sabia que sonhar era bom, mas não podia
deixar que lhe tirasse o chão. Aprenderá e jamais esqueceu que o caminho para o
sucesso é feito de estudo, trabalho e esforço.
Mas era verão, tarde de domingo, o cenário um belo
parque. Crianças brincando na grama, bola rolando no campo. Ela tinha saído de
uma discussão com os pais. Ele queria tomar um ar fresco, resolveu caminhar. De
repente uma enorme vontade de tomar sorvete. Ela queria o ultimo de morango,
ele também. Estava feito o impasse. Quem iria ceder? Ele quis ser gentil,
deixou que ela ficasse com o sorvete. Ela quis retribuir com um de coco
queimado. O papo fluiu! Falaram de sonhos, medos e futuro. Ele a achou
intrigante, ela pensou que ele era durão.
Os dias passaram e o contato aumentou. Eles
começaram a sonhar juntos, ele podando a mente delirante dela. Ela ensinando
ele a ser mais maleável. Logo os sonhos de ambos eram diferentes. Ela entendia
que nada viria de graça, que era preciso dedicação e estudo pra ser uma
estrela. Ele compreendeu que deixar a mente voar era bom também.
Antes eram dois indivíduos solitários em seus
sonhos. Depois ainda eram dois indivíduos, mas que sonhavam sonhos
convergentes. Nova forma de ser feliz!
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