CONTO,

História do Fim

sábado, agosto 02, 2014 Paralelo das Letras 0 Comments

No inicio era festa, e tão tudo se fez silêncio.
Nenhum som a se propagar pelo ar.
Então um grito, alto, estridente, solitário.
E então novamente silêncio.

Nem voz, nem farfalhar de folhas.
Medo impregnando o ar, agora já pesado.
Respiração segura! Frio na espinha.
O sangue gelando nas veias.

Então novamente um grito, agora mais próximo.
Seguido de silêncio mórbido.
Então vários berros. A histeria!
Passos sem rumo.

Respiração pesada, passos apressados.
Luta pelo alcance da saída.
A escuridão cega os olhos.
É um por um. Deus ajude a todos.

Então luz clara.
Morte nos olhos.
Esperança roubada!
Mais um fim sem motivo.

Fica o sorriso, antes do abismo.
Que veio sem aviso.
E tirou da noite.
O brilho devido.

Que outras histórias.
Alcancem o fim.
Digno de musica.
Que toda criança.

Cante no Jardim. 




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