CONTO,
História do Fim
No inicio era festa,
e tão tudo se fez silêncio.
Nenhum som a se
propagar pelo ar.
Então um grito,
alto, estridente, solitário.
E então novamente
silêncio.
Nem voz, nem
farfalhar de folhas.
Medo impregnando o
ar, agora já pesado.
Respiração segura!
Frio na espinha.
O sangue gelando
nas veias.
Então novamente um
grito, agora mais próximo.
Seguido de silêncio
mórbido.
Então vários berros.
A histeria!
Passos sem rumo.
Respiração pesada,
passos apressados.
Luta pelo alcance
da saída.
A escuridão cega os
olhos.
É um por um. Deus
ajude a todos.
Então luz clara.
Morte nos olhos.
Esperança roubada!
Mais um fim sem
motivo.
Fica o sorriso,
antes do abismo.
Que veio sem aviso.
E tirou da noite.
O brilho devido.
Que outras
histórias.
Alcancem o fim.
Digno de musica.
Que toda criança.
Cante no Jardim.
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