CONTO,

História sem Fim

sábado, agosto 16, 2014 Paralelo das Letras 0 Comments

É uma nova historia se inicia. Explosão de sentimentos; sentidos a flor da pele. Ninguém pode saber quais rumos o tempo a ela dará. O tempo que companheiro chega a ser, mas que também leva pra longe aqueles pelos quais temos bem querer. E nele que encontramos coisa assim, como uma história cheia de potencial como a que se inicia agora.

Os detalhes são incertos. Mas certo é que havia um mundo, e neste mundo um local e neste local: Duas pessoas. E estas pessoas se encontraram. Não foi nada magico como nos filmes de cinema. Não teve fogos de artifícios durante um longo beijo de amor. A perna da donzela não levantou ao toque de seus lábios.  O cenário foi banal, uma feira de artesanato. Ela olhava os brincos indígenas expostos sobre uma lona azul no chão. Ele circulava por ali enquanto a mãe olhava as coisas expostas nas bancas.  Ela tinha esperança em si, ele só queria ir para casa e jogar vídeo game.

Era dezembro e o sol estava a pino no céu. A barraca de sucos natural pareceu um oásis para ambos. Ela queria desfrutar do néctar do morango, suave e adocicado. Ele queria a acidez do abacaxi, com notas de hortelã. Ela trajava saia santropê e top estampado. Ele camiseta do Ramones, preta, e calça jeans rasgada. No aparelho mp3 musica no ultimo volume.

Ela pediu que ele passasse o guardanapo de papel. Ele adorou a voz da garota alternativa. Ela sorriu do jeito bobo que ele olhava para ela.  Deixou-o dividir seu fone de ouvido e ouvir uma boa do Raul*. Ele mostrou “I Wanna Be Sedated**” para ela.  Troca de cultura!

Dias passaram e nada aconteceu. Então outro lugar comum, estacionamento do supermercado. Ela saia com seu Chevete e ele passava por ali, quase foi atropelado.  Ela quis se desculpar e deu uma carona. Ele quis agradecer e emprestou alguns CDs de musica. Desculpa para rever a linda garota de olhos lindos.

Os encontros tornaram-se frequentes. A amizade cheia de intenções. Logo ele frequentava luais a beira mar. Ela shows de bandas desconhecidas  em barzinhos  no subúrbio. Era belo de ver, difícil de entender. De onde vinha tanta vontade de contrariar a razão das coisas.

Como já era de se esperar deu namoro... E namorando aumentou o amor... O amor aumentando desenvolveu a vontade de estar juntos. E o casório aconteceu.  Eram jovens, mas quem se importa. Tinham histórias a viver e queriam estar juntos.


A história não acaba enquanto a vida existir... Quem sabe um dia o final alguém dizer sem medo de errar. Hoje só podemos esperar que o amor não venha a acabar.

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