CONTO,
História sem Fim
É uma nova
historia se inicia. Explosão de sentimentos; sentidos a flor da pele. Ninguém
pode saber quais rumos o tempo a ela dará. O tempo que companheiro chega a ser,
mas que também leva pra longe aqueles pelos quais temos bem querer. E nele que
encontramos coisa assim, como uma história cheia de potencial como a que se
inicia agora.
Os detalhes
são incertos. Mas certo é que havia um mundo, e neste mundo um local e neste
local: Duas pessoas. E estas pessoas se encontraram. Não foi nada magico como
nos filmes de cinema. Não teve fogos de artifícios durante um longo beijo de
amor. A perna da donzela não levantou ao toque de seus lábios. O cenário foi banal, uma feira de artesanato.
Ela olhava os brincos indígenas expostos sobre uma lona azul no chão. Ele
circulava por ali enquanto a mãe olhava as coisas expostas nas bancas. Ela tinha esperança em si, ele só queria ir
para casa e jogar vídeo game.
Era
dezembro e o sol estava a pino no céu. A barraca de sucos natural pareceu um oásis
para ambos. Ela queria desfrutar do néctar do morango, suave e adocicado. Ele
queria a acidez do abacaxi, com notas de hortelã. Ela trajava saia santropê e
top estampado. Ele camiseta do Ramones, preta, e calça jeans rasgada. No
aparelho mp3 musica no ultimo volume.
Ela pediu
que ele passasse o guardanapo de papel. Ele adorou a voz da garota alternativa.
Ela sorriu do jeito bobo que ele olhava para ela. Deixou-o dividir seu fone de ouvido e ouvir
uma boa do Raul*. Ele mostrou “I Wanna Be Sedated**” para ela. Troca de cultura!
Dias
passaram e nada aconteceu. Então outro lugar comum, estacionamento do supermercado.
Ela saia com seu Chevete e ele passava por ali, quase foi atropelado. Ela quis se desculpar e deu uma carona. Ele
quis agradecer e emprestou alguns CDs de musica. Desculpa para rever a linda
garota de olhos lindos.
Os
encontros tornaram-se frequentes. A amizade cheia de intenções. Logo ele
frequentava luais a beira mar. Ela shows de bandas desconhecidas em barzinhos no subúrbio. Era belo de ver, difícil de
entender. De onde vinha tanta vontade de contrariar a razão das coisas.
Como já era
de se esperar deu namoro... E namorando aumentou o amor... O amor aumentando
desenvolveu a vontade de estar juntos. E o casório aconteceu. Eram jovens, mas quem se importa. Tinham
histórias a viver e queriam estar juntos.
A história
não acaba enquanto a vida existir... Quem sabe um dia o final alguém dizer sem
medo de errar. Hoje só podemos esperar que o amor não venha a acabar.
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