#M.E.L,

Tons Cinzentos e Sem Brilho #M.E.L

terça-feira, agosto 26, 2014 Paralelo das Letras 0 Comments

Coração meu, amigo meu, porque estás tão vazio como se nada pudesse em ti conter. Porque derrama lagrima sofrida em pranto silencioso. Quem tirou o alento de nossos dias, levou pra longe o bem de nossa alma.

O peso que agora está sobre meu ser é enorme, os medos antes mal temidos, agora batem a porta de minha mente. É como se um enorme vento oriental viesse sobre mim e levasse tudo que com cuidado continha guardado.

O dia ganhou tons cinzentos e sem brilho, o frio acompanha as horas sem dar descanso. Tudo que antes causava riso por serem boas lembranças agora doem mais que mil facas em meu peito.

Pra onde irá aquela que trazia luz aos meus dias, onde novamente nossos caminhos se encontrarão. Quanto tempo até que minha ausência seja notada? Poderá ela ser substituída pela presença de outro alguém?


Tudo agora são questionamentos e muitas dúvidas, mas permanece a certeza que os dias que sua presença iluminou jamais poderão ser apagados de minha memoria, pois lá eles estão gravados vividamente. 

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