280,
Janela da Alma
Os
olhos, janelas da alma, demostram a dor que o coração já não pode suportar.
O
coração que você tentou não magoar, agora sangra a dor da desesperança.
O
tempo do qual não há lembrança ou esperança, faz muita falta, embora nunca
vivido.
O
tique-taque do relógio traz a memoria que não há esperança.
Uma
pergunta ecoa na mente. Quando sabemos que não há mais sentido na busca!
Quando
desistir de tudo que representa as cores da vida?
Talvez
a visão da janela da alma estive turva ou sendo mal interpretada pelo coração.
O
silêncio dos dias faz a dor uma coisa normal. Quem sabe o passar do tempo faça
da ausência, uma presença constante.
Já
não falo mais dos medos, podem eles não são mais abstratos. Falo da realidade
que assombra o sonhador apaixonado.
Passa
tempo, tempo voe... Leve pra longe a dor que agora consome.
Seja
meu amigo e deixe aqui marcado no coração, as lembranças, que estão guardadas
como um lindo sonho de verão.
Tempo
voe... Quem sabe em uma de suas curvas eu me depare com a alegria... Consolo da
alma!
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